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domingo, 20 de outubro de 2013

Caso Anneliese Michel que originou o filme: O Exorcismo de Emily Rose


Emily Rose
Cena do filme Emily Rose
Talvez o caso mais documentado, gravado, fotografado que se tem a respeito de exorcismo!

Ao vê as fotos, ouvir os áudios e vê os vídeos, não tem como você não sentir perturbado e começar a se assustar com qualquer coisa no ambiente, choca, mais este caso que ficou popular na década de 70, que inspirou até
um filme bem produzido, é sempre pauta quando o assunto é exorcismo!

Talvez porque seria, a ideia que o filme passa no final é que está experiência aconteceu para que se fosse provado a existência do sobrenatural, segundo a "lição" do filme, a Emily Rose ou Anneliese Michel se sacrificou, por algo maior!


Anneliese Michel
Anneliese Michel
 
Anneliese Michel (Leiblfing, 21 de setembro de 1952 — Klingenberg am Main, 1 de julho de 1976) foi uma jovem alemã de família católica que acreditava ter sido possuída por uma legião de demônios, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em 1975 e 1976. O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para os filmes O Exorcismo de Emily Rose, dirigido pelo cineasta estadunidense Scott Derrickson, e Requiem, dirigido pelo polêmico cineasta alemão Hans-Christian Schmid.
Anneliese experimentou graves distúrbios psiquiátricos a partir dos 16 anos de idade até sua morte,
Anneliese Michel - Emily Rose
Anneliese Michel
aos 23 anos, sendo seu quadro clínico composto desde desnutrição secundária à doença mental.

Depois de vários anos de tratamento psiquiátrico ineficaz, ela se recusou ao tratamento médico e solicitou um exorcismo. As graves consequências atribuídas ao ritual de exorcismo sobre a jovem motivaram a abertura de um processo criminal pelos promotores de justiça locais contra os pais de Anneliese e os padres exorcistas, causando uma grande polêmica em toda a Europa e dividindo a opinião pública mundial. Tanto os padres que realizaram o exorcismo quanto os pais de Michel foram condenados por homicídio negligente porque renunciaram ao tratamento médico quando do início do tratamento por meio do exorcismo.

Anneliese Michel nasceu em Leiblfing, no estado federal alemão da Baviera, mas foi criada com as suas três irmãs no pequeno município de Klingenberg am Main. Seus pais, Anna e Josef Michel, muito religiosos, lhe deram uma educação profundamente católica. O pai de Anneliese mantinha a família
Anneliese Michel
Anneliese Michel
trabalhando em uma serraria. Quando tinha dezesseis anos, Anneliese sofreu uma grave convulsão e foi diagnosticada com epilepsia. Logo, ela também começou a alucinar enquanto rezava. Em 1973, ela sofria de depressão e começou a ouvir vozes dizendo que diziam que ela estava "condenada" e que iria "apodrecer no inferno".

Em 1973, Anneliese estava sofrendo de depressão e considerando o suicídio. O seu comportamento tornou-se cada vez mais bizarro. Ela andava nua pela casa, fazia suas necessidades em qualquer lugar, rasgava suas roupas, comia insetos como moscas e aranhas, carvão e chegou a lamber sua própria urina.



Exorcismo e morte


Anneliese fez uma peregrinação a San Damiano com um bom amigo da família, Thea Hein, que
Anneliese
Anneliese
regularmente organizava peregrinações para "lugares santos" não reconhecidos oficialmente pela Igreja Católica. Como Anneliese era incapaz de passar por um crucifixo e se recusava beber a água de uma nascente sagrada, seu acompanhante concluiu que ela estava sofrendo de possessão demoníaca.

Tanto Anneliese quanto sua família se convenceram de que ela estava realmente possuída e consultaram vários sacerdotes, pedindo um exorcismo. Os sacerdotes se recusaram, recomendaram a continuação do tratamento médico e informaram à família que para a realização de exorcismo era necessária a permissão de um bispo. Eventualmente, em uma cidade próxima, se depararam com vigário Ernst Alt, que, depois de ver Anneliese, declarou que ela não "parecia uma epiléptica" e que ele não a via tendo convulsões. Ele acreditava que a menina estava sofrendo uma possessão demoníaca. Alt pediu ao bispo para permitir um exorcismo. Em setembro de 1975, o bispo Josef Stangl concedeu uma permissão ao Padre Renz para exorcizar Anneliese de acordo com o Rituale Romanum de 1614, mas ordenou total sigilo sobre o caso. Renz realizara a primeira sessão em 24 de setembro.



Uma vez convencidos de sua possessão, Anneliese, seus pais e os exorcistas pararam de procurar tratamento médico e colocoram seu destino nas mãos apenas dos ritos de exorcismo. Sessenta e sete sessões de exorcismo, uma ou duas por semanas, com duração de até quatro horas, foram realizadas durante cerca de 10 meses em 1975 e 1976. Em algum momento, Michel começou a falar cada vez mais sobre a morte para expiar a juventude rebelde do dia e os padres apóstatas da igreja moderna e se recusou a comer. A pedido da própria Anneliese, os médicos não estavam mais sendo consultados.

Em 1 de julho de 1976, Anneliese morreu durante o sono. O relatório da autópsia indicou a causa da morte foi desnutrição e desidratação de quase um ano de semi-inanição, enquanto os ritos de exorcismo eram realizadas.
 
Logo após o falecimento de Anneliese, os padres Ernest Alt e Arnold Renz fizeram o comunicado do óbito às autoridades locais que, imediatamente, abriram inquérito e procederam às investigações preliminares.
Os promotores públicos responsabilizaram os dois padres e os pais de Anneliese de homicídio causado por negligência médica. O bispo Josef Stangl, embora tivesse dado a autorização para o exorcismo, não foi indiciado pela promotoria em virtude de sua idade avançada e seu estado de saúde debilitado, vindo a falecer em 1979. Josef Stangl foi quem consagrou bispo o padre Joseph Ratzinger, que no futuro se tornaria o Papa Bento XVI.

O julgamento do processo, que passou a ser denominado como o Caso Klingenberg (em alemão: Fall Klingenberg), iniciou-se em 30 de março de 1978 e despertou grande interesse da opinião pública alemã. Perante o tribunal, os médicos afirmaram que a jovem não estava possuída, muito embora o Dr. Richard Roth, ao qual foi solicitado auxílio médico pelo padre Ernest Alt, teria feito a afirmação à época que não havia medicação eficaz contra a ação de forças demoníacas (cfe. fonte original: "there is no injection against the devil").

Os médicos psiquiatras, que prestaram depoimento, afirmaram que os padres tinham incorrido inadvertidamente em "indução doutrinária" em razão dos ritos, o que havia reforçado o estado psicótico da jovem, e que, se ela tivesse sido encaminhada ao hospital e forçada a se alimentar, o seu falecimento não teria ocorrido.

                    Audio original do exorcismo de Anneliese Michel a original Emily Rose:



A defesa judicial dos padres foi feita por advogados contratados pela Igreja. A defesa dos pais de Anneliese argumentou que o exorcismo tinha sido ato lícito e que a Constituição Alemã protege os seus cidadãos no exercício irrestrito de suas crenças religiosas.

A defesa também recorreu ao conteúdo das fitas gravadas durante as sessões de exorcismo, que foram apresentadas ao tribunal de justiça, onde, por diversas vezes, as vozes e os diálogos — muitas vezes perturbadores — dos supostos demônios eram perfeitamente audíveis. Em uma das fitas é possível discernir vozes masculinas de dois supostos demônios discutindo entre si qual deles teria de deixar primeiro o corpo de Anneliese. Ambos os padres demonstraram profunda convicção de que ela estava verdadeiramente possessa e que teria sido finalmente libertada pelo exorcismo, um pouco antes da sua morte.

Ao fim do processo, os pais de Anneliese e os dois padres foram considerados culpados de negligência médica e foi determinada uma sentença de seis meses com liberdade condicional sob fiança.


Exumação


Antes do início do processo, os pais de Anneliese solicitaram às autoridades locais uma permissão para exumar os restos mortais de sua filha. Eles fizeram esta solicitação em virtude de terem recebido uma mensagem de uma freira carmelita do distrito de Allgäu, no sudoeste da Baviera. A freira relatou aos pais da jovem que teria tido uma visão na qual o corpo de Anneliese ainda estaria intacto ou incorrupto e que esta seria a prova definitiva do caráter sobrenatural dos fatos ocorridos. O motivo oficial que foi dado às autoridades foi o de que Annieliese tinha sido sepultada às pressas em um sarcófago precário.

Os relatórios oficiais, entretanto, divulgaram a informação que o corpo já estava em avançado estado de decomposição. As fotos que foram tiradas durante a exumação jamais foram divulgadas. Várias pessoas chegaram a especular que os exumadores moveram o corpo de Anneliese do antigo sarcófago para o novo, feito de carvalho, segurando-o pelas mãos e pernas, o que seria um indício de que o corpo não estaria na realidade muito decomposto. Os pais e os padres exorcistas foram desencorajados a ver os restos mortais de Anneliese. O padre Arnold Renz mais tarde afirmou que teria sido inclusive advertido a não entrar no mortuário.
 
The Exorcism Emily Rose
Cartaz The Exorcism Emily Rose
O Exorcismo de Emily Rose (Título original em inglês: The Exorcism of Emily Rose) é um filme estadunidense de terror, lançado em 2005, baseado em um caso verídico ocorrido em Leiblfing, Alemanha, com Anneliese Michel, uma jovem católica que acreditava ter sido possuída por, pelo
menos, seis demônios, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo.

É considerado o primeiro filme do gênero terror e tribunal da história do cinema. Os nomes reais foram trocados, com a localização da narrativa mudada para os Estados Unidos.


Emily Rose é considerada doente pelos médicos que a tratam. Os médicos declaram que trataram de casos semelhantes, em que o paciente tem, ao mesmo tempo, surtos de esquizofrenia, psicose e epilepsia, mas admitem que nem todos os sintomas que a moça tem são previstos.
Emily Rose
Emily Rose

A prescrição médica que a jovem recebe é considerada inútil pelas testemunhas da defesa, uma vez que o caso de Emily não seria de ordem natural. É dito que tais medicamentos são drogas entorpecentes, sedativos tornariam a jovem ainda mais suscetível à possessão e impossibilitada de lutar contra ela.

A certa altura dos acontecimentos, o padre Moore, convencido do estado de possessão da jovem, a aconselha a parar de tomar os medicamentos. A jovem vem a falecer, e padre Moore é acusado de negligência e homicídio doloso, e levado à corte.

No julgamento, ocorre intenso debate entre o promotor público, Ethan Thomas, e a advogada de defesa, Erin Bruner. O promotor é um metodista que se auto-declara "homem de fé, mas também um homem de fatos"; a advogada se define como sendo uma agnóstica. Ela, contudo, demonstra certa mudança de atitude durante o filme.

Cenas no tribunal são intercaladas com reconstituições do que teria acontecido, de acordo com a visão daquele que está prestando depoimento no momento. Ao passo que a advogada passa a apostar na validade da possessão demoníaca como estratégia para inocentar o réu, o promotor oferece evidências de caráter pessoal (da vítima) e científico para explicar comportamentos como as línguas que Emily Rose usa para se comunicar durante o suposto estado de possessão e também o aparecimento de duas vozes em uma fita que contém a gravação do ritual de exorcismo.

Padre Moore revela uma carta escrita por Emily Rose e entregue a ele. Na carta, ela afirma ter se encontrado diante de Nossa Senhora, que a interpela, perguntando se ela deseja partir naquele momento e ir em paz para os céus, ou se ela quer retornar ao seu corpo possesso e fazer com que muitas pessoas saibam de seu padecimento e venham a crer na existencia de demônios. Emily opta por retornar ao seu corpo. Emily teria recebido os estigmas (marcas das supostas chagas de Cristo) em suas mãos; novamente, é oferecida a hipótese de que Emily teria, na verdade, cortado a si própria com o arame farpado da propriedade, próximo ao local onde foi encontrada com as chagas.

Elenco

  • Jennifer Carpenter (Emily Rose)
  • Laura Linney (Erin Bruner)
  • Tom Wilkinson (Padre Richard Moore)
  • Campbell Scott (Ethan Thomas)
  • Colm Feore (Karl Gunderson)
  • Joshua Close (Jason)
  • Kenneth Welsh (Dr. Mueller)
  • Duncan Fraser (Dr. Cartwright)
  • JR Bourne (Ray)
  • Mary Beth Hurt (Juiz Brewster)
  • Henry Czerny (Dr. Briggs)
  • Shohreh Aghdashloo (Dra. Adani)
  • Mary Black (Dra. Vogel)


1 comentário:

  1. Há vida na terra
    Há chances de erro
    Não há nada que possa nos proteger

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